Ontem, oficialmente, encerrou-se o Encontro de Coletivos Fotográficos Ibero Americano - porém - antes mesmo que pudéssemos respirar saudade a galera do No Photo montou um ótimo projeto chamado Motor, no qual os coletivos devem se agrupar ainda mais e aproveitar a plataforma web para permanecer em contato, trocar idéias, formular projetos e buscar cada vez mais realizações e visibilidade.
Visibilidade por sinal foi o tema de abertura da palestra proferida por Alejandro Castellote. Digo “palestra” e “proferido”, pois não há como retirar a pompa do que foi sua fala. Quero muito postar aqui o vídeo completo com pouco mais de 60 minutos da sua participação, mas, enquanto isso não acontece, destaco um trecho:
“A fotografia se aproxima muito da caça as bruxas, onde se elege, freqüentemente, algo para ser queimado em fogueira… A mim, a discussão sobre a validade dos coletivos, ou sua assinatura é secundário, o que importa é seu conteúdo, a fotografia. É como se discutíssemos sempre a cozinha (forma, assinatura, manipulação) e deixássemos a culinária de fora (a obra)”.
E um dos resultados de tudo isso, já que falar no singular seria uma negação a tudo que foi vivido lá dentro, está aqui - o vídeo com um verdadeiro mix de coletividade:
Coletivo de Miradas from Garapa on Vimeo.
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